BREVE HISTÓRIA DO CINEMA
Desde o início dos tempos o homem anseia reproduzir movimentos em algum
tipo de tela, um exemplo disso são os desenhos encontrados nas cavernas de
Altamira na Espanha, onde até os dias atuais existem gravuras que apresentam um
búfalo com 8 patas, dando a ideia de locomoção. Os chineses também há 5.000
anos A.C. reproduziam sombras em uma parede ou tela para animar seus
convidados. Desde então, vários experimentos foram produzidos até chegar ao que
se conhece hoje como cinema.
O significado do nome cinema vem do grego kinema (movimento), e basicamente, é a técnica de registrar e
reproduzir imagens com a impressão de movimento. Já os filmes são as gravações
desses movimentos utilizando imagens do mundo com uma câmera, ou pela criação
de imagens através de animações e efeitos visuais.
Não existe um consenso de quem são os criadores do cinema, uma vez que
vários experimentos estavam acontecendo no mundo todo, praticamente ao mesmo
tempo, no intuito de desenvolver um aparelho que pudesse gravar as imagens e
logo reproduzi-las.
No entanto, o resultado mais conhecido de tal experimento foi criado
pelos irmãos franceses Luis e Augusto Lumière, com a invenção do cinematógrafo
em 1895. Instrumento esse, que tornou possível a gravação das imagens filmadas
previamente e em seguida a projeção destas ao público. Tal ferramenta, em
realidade, deriva do cinetoscópio, aparelho de projeção interna que permitia a
observação de películas de 15 centímetros, de maneira individual, através de um
orifício. Esse aparelho idealizado por Thomas Edison, famoso inventor norte
americano, surgiu da tentativa do mesmo em criar um reprodutor de filmes.
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Essa impressão de
locomoção que é assistida nos filmes, deriva-se de 24 fotografias por segundo
que, depois, são projetadas nesse mesmo ritmo. Como o olho humano não é muito
rápido, e a retina guarda cada foto por um tempo maior que 1/24 de segundo,
quando o espectador vê uma imagem, a anterior ainda está em seus olhos, o que
causa a não percepção entre cada uma, e se transforma em ação.
Um fator importante
para o sucesso dessa nova arte foi a facilidade em criar cópias dos filmes e
distribuí-las sem fim, o que aumentava o número de espectadores de forma
ilimitada.
Contudo, mesmo com a
possibilidade de criar cópias de maneira indefinida, não existiam muitas
esperanças acerca do sucesso do cinema. Os próprios irmãos Lumière acreditavam
que o cinematógrafo seria utilizado tão somente em produções científicas, assim
que passasse o deslumbramento por parte da população, principalmente pelo fato
de só recriarem e filmarem coisas do dia-a-dia, como funerais e saídas dos
funcionários das fábricas.
Mas, o ilusionista
George Méliès decidiu ir além, sendo ele quem transformou o cinema num
“contador” de histórias com início, meio e fim. Ademais de ser o pioneiro em
filmar suas produções com figurinos, cenários, maquiagem, efeitos especiais,
empregando fusão de imagens, exposição múltipla de negativos, maquetes e
truques ópticos.
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Outro momento
importante que também ajudou na consolidação do cinema como arte, foi a mudança
do cinema mudo para o falado, em 1927. Até então, havia um pianista nas salas
de cinema para produzir o fundo musical, além dos atores serem obrigados a
fazer expressões de dor, sofrimento, espanto... Enquanto, alternadamente, apareciam
cartazes com algumas falas.
Com a modernização do
cinema, nos dias atuais, qualquer pessoa tem acesso às películas, seja
comprando DVD’s, indo ao cinema ou fazendo downloads
através da internet. O que só vem ajudando a torná-lo inesquecível.
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